segunda-feira, 4 de junho de 2012

Inovação famacológica aumenta a testosterona em 10000%Às vezes acho que as pessoas crescem mas no fundo nunca deixam de ser crianças. Eu sei que é duro deixar de acreditar em papai Noel, coelhinho da páscoa... Talvez, a medida que elas envelhecem, procuram substitutos adultos pras antigas fabulas e lendas urbanas da infância. O meio da maromba também tem suas lendas urbanas, e uma delas é a dos “pré hormonais”...

...Eu vivo me perguntando por que razões alguém gasta dinheiro com “pré hormonais”... Será que essas pessoas sentem se moralmente superiores por não usarem “anabolizantes esteróides” e sim apenas “suplementos naturais”?

Afinal o que diabos é “natural” ? Por que razão “natural” é algo moralmente superior ao não natural ? Não estou com saco pra fazer um artigo filosófico agora, discutindo questões que são morais e não científicas, mas citando o colunista Will Brink, urânio é um elemento natural. Que tal então ? Gostaria de um pouco disso pro seu café da manhã?


PRÉ HORMONAIS são substancias que ocorrem naturalmente no organismo como os HORMÔNIOS ! Aliás esse termo “pré” é super mal empregado, e usado de forma maldosa pela industria de suplementos. Ele causa a impressão de que por serem substancias produzidas antes da testosterona, não seriam ainda hormonios, são substancias “naturais”, e por isso podem ser vendidos como suplementos por não terem os efeitos colaterais dos anabolizantes esteróides! MENTIRA ! Bom, natural eles podem ser, afinal hormônios e esteróides são substancias NATURALMENTE encontradas no organismo, ou seja, eles são tão “naturais” quanto a TESTOSTERONA, produto final que interessa a esses consumidores! A nível bioquímico, no entanto, eles são sim esteróides, que atuam como precursores de outros muitos hormônios, com a diferença de não possuírem os mesmos efeitos anabólicos mas sim alguns dos mesmos efeitos colaterais. A testosterona não é sempre o produto final desse processo de conversão, através de enzimas como a alfa redutase e a aromatase, ela sofre também conversões que irão gerar outros hormônios como a dihidrotestosterona e o estrogênio.

Alias sobre isso existe uma curiosidade. Durante um bom tempo a ANDROSTENEDIONA (outro esteróide precursor que era vendido como suplemento) era anunciada em revistas de musculação como substancia natural capaz de elevar os níveis de testosterona “naturalmente” em 300%... Vários estudos demonstraram que alem da androstenediona não causar qualquer aumento na testosterona em homens, eleva os níveis de ESTROGÊNIO! Chega a ser engraçado, o cara não quer tomar bomba pra ser “natural” e termina comprando outro esteróide na loja de suplementos, e esse esteróide ao invés de elevar a testosterona que tem fama de aumentar a massa magra e diminuir a gordura, eleva o estrogênio que engorda e retem líquidos... só rindo! (Alguém com um pouco mais de leitura pode dizer: “ahh, mas o estrogênio aumenta os níveis de IGF 1”... Ok, então compre microvlar ou perlutan, anticoncepcionais femininos, e divirta se!).

Bom, eu escrevi essa matéria após ler o relato num fórum, de um adolescente que queria comprar pela internet um “pré hormonal” que segundo o anuncio aumentaria os níveis de testosterona em 10000 %... POOOORRA ! Os fabricantes estão perdendo o senso de ridículo, mas com razão, as pessoas lêem e acreditam!

A produção diária de testosterona fica em torno de 4 a 7 mg . Na matemática do fabricante, quem usar o suplemento deles terá então 700 mg de testosterona no sangue por dia... Quem toma bomba a essas alturas já esta rindo... 700 mg em 7 dias são quase 5 gramas semanais. Pra atingir algo apenas próximo a essa concentração, um “bombado” teria que usar 2 ampolas ou mais POR DIA durante toda semana, de anabolizantes esteróides contendo testosterona.

Em primeiro lugar, ninguém usaria 5 gramas semanais (ok, sem risos, eu diria “quase ninguém”...) e em segundo lugar, se funcionasse, ninguém gastava dinheiro tomando anabolizante de verdade!

O brasileiro tem mania de achar que os Estados Unidos é um país onde as coisas funcionam. Não é diferente daqui! Funcionam segundo os interesses de quem tem mais grana. Qualquer porcaria “importada”, tratando-se de suplementos, tem credibilidade no Brasil. Poucos sabem que apenas os pré-hormonais e a efedrina (quando declarados no rótulo) foram retirados de circulação nos EUA, e que lá, você pode lançar o suplemento que quiser e ocultar a real composição. Basta que você declare uma meia dúzia de vitaminas que estão ali pra encher lingüiça e ocultar substancias existentes ou INEXISTENTES.

“Proprietary blend” é um análogo da formula secreta da coca-cola, que ninguém sabe exatamente o que é, mas um segredo de fabricante garantido por lei... Os fabricantes usam desse artifício quando declaram componentes mas não declaram quantidades. O suplemento pode, por exemplo, ser um composto vendido como “whey protein mix”, e se o “proprietary blend” fosse analisado, descobriríamos ser 90% soja e 10% whey.

Se no Brasil a indústria de suplementos vive tendo que provar coisas à ANVISA, lá é a FDA (food and drug administration) que tem que perseguir suplementos e provar que eles fazem mal. Com a “liberdade” garantida à iniciativa privada pelo capitalismo norte americano, industrias fundo de quintal, e qualquer zé mané lançam uma porcaria nova a cada dia, é claro que a FDA sai perdendo nessa corrida, não da tempo de fiscalizar tudo. O consumidor norte americano acaba comprando um monte de porcarias que não foram inspecionadas pelas agencias de saúde do governo, e os brasileiros vão atrás achando que lá a coisa é séria, e NÃO É!

Não existem suplementos capazes de reproduzir os efeitos dos anabólicos esteróides, e se alguém quer vender alguma porcaria pra você, fazendo essa promessa, de as costas e vá embora. A maioria das pessoas também nunca será capaz de construir um físico grande ou níveis de força apresentáveis, com menos de 3 a 5 anos de treinamento, usando ou não anabólicos esteróides. Por tanto, aprendam a treinar como homens e comam COMIDA DE VERDADE! Parem de procurar por atalhos que não existem e gastar tanto dinheiro com pílulas e farinhas caras que fazem promessas mirabolantes. A FORÇA É CONSTRUÇÃO DO TEMPO!

domingo, 27 de maio de 2012

CANELITE


A canelite é uma inflamação do principal osso da canela, a tíbia, ou dos tendões e músculos da tíbia, podendo mesmo tornar-se em fractura de stress. É uma lesão comum em atletas que praticam futebol, ténis, ciclismo, corrida e ginástica olímpica.
Alguns factores que podem desencadear esta lesão:
- Pronação dos pés
- Prática de desportos em terreno muito rígido
- Uso de calçado inadequado
- Factores genéticos
Prevenção
Dê preferência a calçado de corrida flexíveis na parte frontal. Troque as sapatilhas sempre que as mesmas atinjam os 480 a 640 km. Use uma calcanheira para reduzir o choque, assim como suporte para arco do pé ou palmilha de amortecimento, se necessário. Não aumento seu volume de treino drasticamente ou faça treino de velocidade prematuramente. Corra uma menor quilometragem e faça-o sobre superfícies mais macias. Inclua corrida em piscina ou outra actividade física complementar.
O cimento é seis vezes mais severo para os seus tecidos da tíbia do que o asfalto. O asfalto é três vezes mais severo do que a terra batida. A relva é ainda mais macia, e diminui significativamente o risco de inflação na região da tíbia.
Faça alongamentos antes e depois da corrida. Cometeu um erro no treino e doí-lhe a canela? Coloque gelo, tome anti-inflamatórios (se necessário) e não cometa o mesmo erro novamente!
Se lhe dói a canela sempre que faz séries em terreno rígido, faça-o sobre terra batida, relva, areia, no tapete do ginásio ou faça corrida na piscina. Faça a quantidade apropriada de treino de velocidade e corra num ritmo adequado. Gradualmente aumente os treinos de velocidade para até 10% do volume semanal numa sessão, e não corra mais rápido do que o seu ritmo numa corrida de 5 km até que seja capaz de realizar os 10% sem dores agudas.
Não se esqueça de fazer o regresso à calma… Provavelmente a parte do treino mais esquecida. Correr por mais 3 ou 5 km pode ser desagradável depois de fazer 20 repetições de 400 metros no ritmo de corrida de 5 km. A corrida leve introduz sangue com os seus nutrientes e acelera a extracção dos produtos do desgaste da corrida rápida. Adicione 400 metros de caminhada no final, pois com isso estará a contribuir para desinflamação nos músculos. Molhe as pernas com água gelada, coloque os pés ao alto por 20 minutos enquanto se re-hidrata e arrefece.
A musculatura da tíbia trabalha de encontro aos grandes músculos da panturrilha, e é a última musculatura a aquecer e a primeira a arrefecer. Com isso em mente, faça exercício para fortalecê-la. Sentado numa cadeira, desenhe círculos largos com o seu dedão do pé, e depois desenhe o alfabeto. Depois de algumas semanas, adicione o exercício “pote de tinta”: sentado numa mesa, pendure um peso no dedão do pé e levante-o flexionando o tornozelo numa sessão de 12 repetições. Ou então enganche um cinto elástico, ou item similar, ao redor do dedão do pé e empurre-o contra ele 10 vezes e depois o puxe-o em sua direcção 10 vezes. Reduza a sua quilometragem para se livrar da inflamação na região da tíbia. Já que os músculos da região da tíbia são os últimos a aquecer, calçar meias de cano longo pode ajudar no aquecimento.
Dor na parte exterior da tíbia? Caminhe apontando os pés para dentro durante um minuto por dia. Dor na parte interior? Caminhe com os pés apontados para fora por um minuto. Aumente gradualmente os exercícios descritos acima até atingir 5 minutos. Então, caminhe sobre seus dedos e sobre o calcanhar com os pés apontando para dentro e para fora.
Tratamento
Use gelo e anti-inflamatórios não esteróides no começo da inflamação. Então trabalhe a flexibilidade: alongue antes e depois do exercício. Deite-se de costas com um pé no ar. Coloque uma toalha à volta da sola do seu pé, e puxe com a sua mão esquerda para trazer os dedos do pé para baixo e para a esquerda, o que irá alongar os músculos à direita.
Massage cuidadosamente o músculo respeitando sua tolerância à dor podendo utilizar um anti-inflamatório tópico nessa massagem. Use gelo alternando com calor húmido… então submeta a musculatura à amplitude total de movimento.
O uso de Palmilha ortopédica pode auxiliar o tratamento.
Fonte: Wikipédia

Tipos de pisada – Pronada, Supinada e Neutra




Hoje, as pessoas que iniciam a praticar execícios, começam a se estimular na compra do tênis, mas não sabem que já podem estar um passo a frente para conseguir alcançar a alta performance. Uma das mais novas tecnologias que auxiliam os atletas amadores e profissionais é o Teste do Pedígrafo.
O teste permite fazer a identificação de pé e pisada e a avaliação biomecânica, fatores importantes para a escolha do tênis adequado para melhorar a performance e evitar lesões.
A primeira etapa do teste consiste na confirmação do peso e altura e cálculo do índice de massa corporal (IMC), que indica se a pessoa está abaixo, acima ou no peso ideal. Em seguida, após o cliente caminhar descalço na esteira por poucos minutos, um software vai mostrar a imagem da planta do pé com inserção de cores onde há mais pressão para identificar o tamanho exato e tipo de pé (normal, plano ou cavo) e o tipo de pisada (neutra, pronada, pronação severa ou subpronada). No final do teste, de acordo com os resultados obtidos, é possível conferir automaticamente quais modelos de tênis são os mais indicados.
Existem basicamente três tipos de pisada:
Pisada normal: onde se inicia o contato com o solo do lado externo do
calcanhar e então ocorre uma rotação moderada para dentro, terminando a
passada no centro da planta do pé.
Pronação: onde a pisada também se inicia do lado externo do calcanhar, ou algumas vezes um pouco mais para a parte interna, para então ocorrer uma rotação acentuada do pé para dentro, terminando a passada perto do dedão.
Supinação: onde a pisada inicia no calcanhar do lado externo e se mantêm o contato do pé com o solo do lado externo, terminando a pisada na base do dedinho.
Estima-se que 50% das pessoas apresentam pronação, 45% apresentam pisada neutral e 5% apresentam supinação.

O que é o VO2 máximo?

Uma dúvida que aparece bastante entre meus alunos é sobre o VO2máx. O que é, para que serve e qual a diferença entre homens e mulheres costumam ser as perguntas mais freqüentes. Neste artigo vou tentar responder a essas questões de uma maneira simples.


O VO2máx é o volume máximo de oxigênio que o corpo consegue “pegar” do ar que está dentro dos pulmões, levar até os tecidos através do sistema cardiovascular e usar na produção de energia, numa unidade de tempo. Este valor pode ser obtido indireta (através de diferentes testes, cada qual com seu protocolo e suas fórmulas) ou diretamente (pelo teste ergoespirométrico).


O teste ergoespirométrico, conhecido de muita gente (aquele teste que o corredor faz na esteira com uma máscara no rosto e um monte de eletrodos no corpo), além do VO2máx, encontra também os limiares anaeróbicos L1 e L2, que ajudam muito no treinamento (estes limiares são normalmente fornecidos em velocidade e/ou freqüência cardíaca – FC).


Com esses dados é possível planejar um treino mais estruturado. Veja o exemplo do treino com a FC ou velocidade de corrida:


- abaixo do L1: regenerativo
- entre L1 e L2: aeróbico. O corredor consegue manter o ritmo por bastante tempo
- acima do L2: intenso/anaeróbico. Quanto mais longe do L2, menor o tempo que o corredor consegue manter o ritmo


É claro que com os dados obtidos no teste, seu treinador conseguirá periodizar melhor seu treino de acordo com seus objetivos pessoais.


Mas engana-se quem acha que o VO2máx é uma variável como a freqüência cardíaca, que você pode medir com um frequencímetro. O VO2máx é usado para medir o “condicionamento” e o quão “condicionável” é o indivíduo. Costuma ser o melhor índice fisiológico para classificação e triagem de atletas. E mais, normalmente é genético, não podendo ser melhorado muito acima de 20 ou 30%. Além disso, alguns outros fatores também influem no seu valor, tais como:


- taxa de gordura. Quanto maior a taxa de gordura do indivíduo, menor seu VO2máx;
- idade. Quanto maior a idade, menor o VO2máx;
- musculatura. Quanto maior a musculatura, maior o VO2máx, entre outros. Uma dúvida que aparece bastante entre meus alunos é sobre o VO2máx. O que é, para que serve e qual a diferença entre homens e mulheres costumam ser as perguntas mais freqüentes. Neste artigo vou tentar responder a essas questões de uma maneira simples.