sábado, 4 de dezembro de 2010


Corra e se prepare logo para prova prática da sua carreira dos sonhos!!!!!

Contrate um personal trainer!!!

Aguardo o seu contato!!!

Prof. Fernando Pontes
CREF:002864G/RJ

Recentemente tenho treinado vários alunos para testes práticos de concurso público. Vocês sabem que na maioria deles exige prova prática de testes físicos, entre eles a corrida, o abdominal, a flexão de braços, a puxada na barra fixa entre outros. Tenho me especializado nesta área, já tenho em meu currículum vários alunos que em apenas 1 mês de treinamento conseguiram vencer este obstáculo. Estou à disposição de vocês para quaisquer dúvidas e contato, breve publicarei comentários destes alunos. O meu e-mail de contato é:

f.pontes@ymail.com


Não deixe para cima da hora, se você pensa em se classificar e passar nesta prova, comece antes enquanto tem tempo!!!!

Aguardo o seu contato!!!

Prof. Fernando Pontes
CREF: 002864G/RJ

domingo, 3 de outubro de 2010

ESSES EU CONFIO!!!


VOTE CERTO!!!

ABS

FERNANDO PONTES

VOTEM CERTO!!!

VOTEM CERTO!!!
ABS

FERNANDO PONTES

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MEUS CANDIDATOS

PARA UM ESTADO MELHOR VOTEM:

ANDRÉ LAZARONI - PSDB VERDE - 15555 - DEP. ESTADUAL

EURICO JUNIOR - PV - 4326 - DEP. FEDERAL

LINDEBERG - PT - 131 - SENADOR

PICCIANI - PMDB - 155 - SENADOR

SÉRGIO CABRAL - PMDB - 15 - GOVERNADOR

domingo, 22 de agosto de 2010

Dez passos para malhar melhor

Dez passos para malhar melhor

O mês de julho para muita gente representa férias, mas para quem não viaja é tentar colocar em prática aquela promessa do início do ano de cuidar da saúde se matriculando numa academia. Eis a questão. Vem logo a tentação de tirar o atraso querendo ganhar a forma em pouco tempo perdida em anos de sedentarismo.

Muita calma nessa hora. Invariavelmente as pessoas querem emagrecer, ganhar um pouco de massa muscular e melhorar a flexibilidade e para isso recebem um programa mínimo contendo uma parte aeróbia alguns exercícios de musculação e um pouco de alongamento. Valem algumas recomendações para que o sonho de ganhar qualidade de vida freqüentando academia não se transforme em pesadelo freqüentando consultório médico e fisioterapia por causa de lesões adquiridas principalmente na musculação mal feita. Sabe-se hoje que essa atividade é uma das mais seguras indicadas para todas as idades e sexo desde que bem orientada.

1) Situação atual – Antes de tudo é preciso fazer uma avaliação médica e depois, se liberado (a) pelo médico de confiança deve-se fazer avaliação funcional na academia para saber do seu peso total qual percentual é de gordura e qual é de massa muscular além de alguns testes físicos que avaliam a condição aeróbia, força nos diversos grupamentos musculares e a flexibilidade geral.

2) Cuidado com as receitas de bolo – Em qualquer academia, umas mais e em outras menos, sempre tem aqueles “sabichões que se acham” e vivem a dar palpites na sua série quase sempre e tom de menosprezo. São uns chatos. Quem sabe o que é melhor para você é o professor e qualquer dúvida deve ser tirada com e tão somente com ele.

3) Princípio meio e fim – Toda rotina de treinamento tem aquecimento, atividade principal e desaquecimento. Não despreze nenhuma delas. Quem faz apenas musculação o aquecimento pode ser feito com uma série extra de 15 a 20 repetições com carga bem leve de todos os exercícios previstos antecedendo a série principal e o desaquecimento com alongamentos simples que não forcem a musculatura trabalhada. Há quem prefira aquecer 10 minutos na esteira.

4) Execução certa para o exercício certo – A musculação tem muitos detalhes e um deles é a execução correta dos exercícios. O erro mais comum é não usar a amplitude total do movimento encurtando cada vez mais o músculo trabalhado. O uso da amplitude total pode evitar lesões além de manter a flexibilidade muscular. Na dúvida sempre pergunte ao professor como executar cada movimento.

5) Ordem dos exercícios – A musculação não é uma salada de exercícios a executar aleatoriamente. O mais comum é trabalhar primeiro os grandes grupos musculares e depois os menores. Isso porque os grandes de alguma forma sofrem influência dos músculos menores facilitando o seu desenvolvimento ao mesmo tempo em que os menores, como a participação é apenas secundária, acabam por ficar aquecidos e prontos para quando chegar a vez deles. Nada impede que essa ordem seja invertida que faz parte de métodos mais avançados, mas deve haver uma boa justificativa negociada com o professor porque não são indicados a principiantes.

6) Combustível certo para o treino certo – Tenha preocupação com a alimentação adequada para o seu objetivo. Se estiver “malhando” para emagrecer o balaço calórico deve ser negativo. Ou seja, ingerir menos calorias e gastar mais. Se for hipertrofiar a ingestão de calorias deve ser maior respeitando as proporções de proteínas, gorduras e carboidratos. Os melhores resultados são com a parceria entre nutricionista e profissional de Educação Física.

7) Treino é individual – Você fez avaliação, testes físicos e o professor prescreve os exercícios mais adequados ao seu objetivo com séries, cargas, intervalos e método. Eles foram feitos para você e não dá para mudar sem perguntar. Siga a planilha corretamente, se sentir qualquer dificuldade com algum exercício, achar que a carga está leve ou sente falta de mais exercícios não invente. Chame o professor.

8) Descanso também é treino – Tanto os intervalos entre as séries como o descanso entre um treino e outro devem ser rigorosamente respeitados. Treinar demais é tão ruim quanto treinar pouco. A diferença é que demais gera lesão e pouco não se tem resultado.

9) Compromisso – Você sonhou, planejou e se sacrificou. Agora se comprometa com seu objetivo. Não pare!

10) Com-pro-me-ti-men-to - Se desistir é porque não tem.

Para Refletir: É sempre melhor se arrepender de ter feito do que não ter feito. Pelo menos a gente sabe se valeu ou não à pena. Quem não tenta, não faz, não aprende e não realiza nada.

Sobre a Ética: Perguntar aos outros sobre suas atitude é bom. Ficar escravo da opinião dos outros é que não é bom.

Hipertensão, diabetes, fatores desencadeadores e Atividades Físicas

Hipertensão, diabetes, fatores desencadeadores e Atividades Físicas

A associação de diabetes com hipertensão arterial é relativamente freqüente, pois são doenças inter-relacionadas que, se não tratadas, aumentam o risco de enfarte, AVC e complicações nos membros inferiores.

A hipertensão é duas vezes mais comum em diabéticos e aumenta com a idade. No momento do diagnóstico da diabetes, a hipertensão já existe em cerca de 40% dos doentes, o que sugere uma associação de mecanismos entre as duas: a obesidade e resistência à insulina levam à hipertensão e esta agrava a intolerância à glicose.

Nos diabéticos, elevação da pressão arterial máxima è mais freqüente que nos não diabéticos. È muito importante definir grupos especiais de risco que têm a ver com a presença ou não de outros fatores, como o tabaco, o excesso de peso e a inatividade física. Está provado que se conseguem reduções maiores do risco cardiovascular só deixando de fumar do que só tratando a hipertensão com drogas. Os níveis de P. A. desejáveis no diabético são inferiores ao da população em geral, 130/85 mmHg segundo as recomendações internacionais e com um máximo aceitável de 140/90 mmHg. Estas recomendações sugerem que a pressão arterial deve ser avaliada pelo menos de 3-3 meses, quando estabilizada e de forma mais freqüente (uma ou duas vezes por semana) se estiver instável. O controle deve ser feito em conjunto com o autocontrole do diabetes já que valores elevados de glicemia ou de P. A. têm impacto recíproco.

COMO OS EFEITOS DO DIABETES AFETAM OS OLHOS
Dr. Aldo Barcia

Flutuações do açúcar no sangue podem causar alterações na concentração do líquido no interior das células do cristalino, nome dado a uma lente natural localizada no interior dos olhos e causar embasamento visual temporário, principalmente se o controle da diabetes é pobre. O diabetes também pode causar catarata em pessoas jovens, ou acelerar o desenvolvimento de catarata em pessoas idosas.

A retinopatia diabética é uma das causas mais comuns de cegueira no Brasil em pessoas entre as idades de 30-65. Na população aproximadamente cerca 10% das pessoas com diabetes tem retinopatia que exigem acompanhamento médico ou tratamento. Diabetes pode afetar também outros órgãos e a severidade da lesão ocular observada na retina pode ser um indicador do aumento do risco de outras complicações da diabetes, como a doença isquêmica cardíaca, doença renal, ou neuropatia diabética (o que contribui para a impotência masculina e doença do pé diabético).

PREVENÇÃO

O bom controle dos níveis de açúcar no sangue do diabetes pode reduzir o risco de retinopatia em 60% no tipo I (insulino dependente) e 40% no tipo II (não-insulino dependente), e também irá reduzir o risco de outras complicações diabéticas.

Quando as pessoas desenvolvem retinopatia diabética, podem não apresentar nenhum tipo de sintoma na fase inicial da doença, daí a importância da avaliação precoce oftalmológica a fim de evitar estágios avançados da doença.

EXAME

Quando confirmado o diagnóstico de diabetes o paciente devera ser examinado de uma forma geral anualmente, com exames que incluem a acuidade visual, pressão ocular e o exame da retina sempre com a pupila dilatada.

PESO CORPÓREO E PRESSÃO ARTERIAL

OBS: A pressão arterial não é constante no decorrer do dia: Em repouso ou dormindo, com os músculos e os vasos relaxados, ela tende a cair. Quando fazemos esforço físico ou estamos agitados, nervosos ou submetidos a condições de estresse, tende a subir.

Existe relação direta entre peso corpóreo e pressão alta. O sobrepeso e a obesidade provocam alterações no metabolismo, que contribuem para que as terminações nervosas, responsáveis pelo controle da abertura e fechamento dos vasos (vasodilatação e vasoconstrição, respectivamente), mantenham os vasos mais contraídos.

Para vencer a resistência aumentada pela passagem do sangue, o coração é obrigado a fazer mais força. Resultado: aumento da pressão arterial. A falta de atividade física também contribui para agravar o problema.

SINTOMAS

Muitas pessoas acreditam que o aumento da pressão obrigatoriamente provoque tontura, sangramento nasal, dor de cabeça, palpitações ou pontos brilhantes que turvam a visão. Como nada sentem, passam anos sem medir a pressão.

A pressão arterial pode ficar elevada durante décadas sem que a pessoa desconfie. No dia a dia, os médicos se cansam de encontrar mulheres e homens com 18 x 12 de pressão (ou mais), que simplesmente desconhecem a condição de hipertensos.

Sintomas como dor de cabeça, pressão na nuca, sudorese excessiva, câimbras, palpitações cardíacas e micções freqüentes, geralmente atribuídos à pressão alta, na esmagadora maioria dos casos nada têm a ver com aumento da pressão arterial.

DIAGNÓSTICO

Como os sintomas da hipertensão surgem apenas nas fases avançadas da doença, quando as complicações já estão instaladas, é fundamental que odiagnóstico seja feito bem antes. A única forma de fazer o diagnóstico de hipertensão é medir a pressão arterial em períodos regulares para definir se a elevação foi uma ocorrência isolada, devido a situações específicas, ou se a doença já se instalou.

Hipertensão arterial é doença traiçoeira: em geral, só provoca sintomas em fases muito avançadas ou quando ocorre aumento abrupto e exagerado.

Quando mais cedo for diagnosticada a hipertensão, melhor o resultado do tratamento. Em crianças, o ideal é que a pressão seja medida a partir do primeiro ano de vida, nas consultas pediátricas.

« Nos adultos com pressão de até 12 x 8, basta medi-la uma vez por ano.

« Entre esse valor e 14 x 9, uma vez a cada 6 meses.

« Acima de 14 x 9, os controles devem ser muito mais freqüentes, dependendo de cada caso, porque nessa faixa a doença deve ser obrigatoriamente tratada.

O objetivo deve ser manter níveis de pressão que não ultrapassem 12 x 8, tanto em pessoas que apresentam pressão normal quanto nas que sofrem de pressão alta.

CAUSAS DA HIPERTENSÃO

O sistema circulatório dispõe de mecanismos muito sensíveis para manter constante a pressão no interior das artérias. Conhecemos esses mecanismos e as conseqüências de seus desarranjos, mas as causas responsáveis pelas alterações que levam ao aumento da pressão arterial são mais misteriosas.

Em 90 a 95% dos casos, não conseguimos descobrir a causa da hipertensão. Mas sabemos que a genes e outros fatores associados ao risco de desenvolvê-la. Alguns são evitáveis, outros não.

FATORES DE RISCO NÃO EVITÁVEIS: são inevitáveis porque nada podemos fazer para modificá-los:

1. HISTÓRICO FAMILIAR. Se um de seus pais tem hipertensão, você tem 25% de probabilidade de
desenvolvê-la no decorrer da vida. Quando pai e mãe são hipertensos, essa probabilidade sobe para 60%. Existem famílias em que a maioria dos adultos sofre de hipertensão. Nesses casos, a vigilância deve começar mais precocemente: Os cuidados preventivos devem ser adotados já na infância e as medidas da pressão, realizadas com mais freqüência.


2. IDADE. Embora a hipertensão possa instalar-se em qualquer idade, os diagnóstico costuma
ser feito ao redor dos 35 anos. Ao atingir 50 anos, metade da população sofre de pressão alta. Depois dos 70 anos, 70% da população é hipertensa.

3. GÊNERO. Entre as pessoas de meia-idade, os homens são mais propensos à hipertensão. No entanto, depois dos 55 anos – quando a maioria das mulheres já atingiu a menopausa -, a relação se inverte e a doença se torna dominante no sexo feminino. As mulheres parecem desconhecer esse fato. É comum ver senhoras que insistem com os maridos para ir ao médico e controlar a pressão, mas que deixam de tomar esses cuidados consigo mesmas.

4. ETNIA. Como já vimos, a hipertensão é mais comum em pessoas negras do que em brancas. Nas negras, a doença costuma surgir em idade mais precoce, tende a ser mais acentuada e a progredir mais rapidamente. Por razões socioeconômicas, as pessoas negras e seus descendentes costumam descobrir que sofrem de pressão alta mais tardiamente, quando as complicações já estão instaladas.

FAVORES EVITÁVEIS

1. VIDA SEDENTÁRIA. Mulheres e homens sedentários apresentam batimentos cardíacos mais acelerados para que o sangue consiga vencer a resistência das artérias, que se tornam endurecidas por falta de atividade física. Essa resistência à passagem do sangue sobrecarrega o coração e cria as condições para hipertensão instalar-se. Além disso, a vida sedentária se acha ligada à obesidade, importante causa da doença.

2. OBESIDADE. Quanto maior o acúmulo de tecido adiposo (gorduroso), maior a massa corpórea e
maiores a freqüência cardíaca e o esforço que o coração deverá executar para levar o sangue aos tecidos. Além disso, o excesso de gordura aumenta os níveis insulina no sangue o que provoca retenção de sódio e de água. O aumento do volume líquido circulante faz a pressão subir.

« A perda de peso constitui a medida não farmacológica mais eficaz no tratamento da hipertensão.

« Ela também aumenta a eficácia dos medicamentos ante-hipertensivos em indivíduos obesos ou não. Para cada quilo perdido, a pressão cai em média 0,13 a 0,16 cmHg.

Assim, uma pessoa obesa que tenha pressão 15 x 10 (portadora de hipertensão estágio 1), ao perder 10 quilos, terá a pressão diminuída para aproximadamente 13,5 x 8,5, faixa considerada limítrofe. Se perder 20 quilos, sua pressão deverá voltar ao normal.

3. SÍNDROME METABÓLICA (OU SÍNDROME X).É caracterizada por um grupo de condições associadas, que incluem: Obesidade, diabetes tipo 2, alterações nos níveis de triglicérides/colesterol, acído úrico alto, pressão arterial elevada e risco aumentado de doenças cardiovasculares.

4. FUMO. A nicotina provoca contração temporária dos vasos (vasoconstrição) e aumenta a freqüência dos batimentos cardíacos. O monóxido de carbono da fumaça se acumula no sangue e desloca o oxigênio dos glóbulos vermelhos, fazendo o coração bater com mais força para compensar a redução de oxigenação. Com o passar dos anos, substâncias tóxicas existentes no fumo lesam as paredes internas das artérias, facilitando o acúmulo de placas de gordura, que bloqueiam o fluxo sanguíneo.

5. SENSIBILIDADE AO SÓDIO. O cloreto de sódio (sal de cozinha) é indispensável ao organismo. Entretando, para cada 9 gramas de sal ingerido, o corpo retêm em média 1 litro de água. Organismos que acumulam sódio com mais facilidade retêm líquido em excesso e podem apresentar tendência a hipertensão.

« Cerca de 60% dos hipertensos apresentam sensibilidade ao sal, característica que se torna mais evidente com a idade.

« No passado, aconselhava-se que os hipertensos retirassem todo o sal da comida. Hoje, recomenda-se a diminuição da quantidade de sal nos alimentos, mas não sua supressão completa.

6. CARÊNCIA DE POTÁSSIO. O potássio é um mineral muito importante para manter em equilíbrio a quantidade de sal e água que os rins excretam. Quando a dieta é pobre em potássio, os rins não conseguem eliminar sódio com eficiência. E, como já sabemos o excesso de sódio no organismo retêm água e aumenta a pressão arterial. Para evitar queda nas taxas de potássio, os hipertensos devem ingerir alimentos ricos nesse mineral (como banana, abacate, frutas secas, manga, papaia, alcachofra, abóbora, água de coco, carnes frescas e laticínios etc.).

7. ÁLCOOL EM EXCESSO. Álcool em pequena quantidade não afeta significativamente a pressão; seu efeito relaxante pode eventualmente reduzi-la. Para os homens, 1 a 2 drinques (1 drinque = 1 taça de vinho = 1 lata de cerveja = 1 dose destilado) por dia podem ser tomados com segurança, desde que não restrições específicas. Para as mulheres, essas doses devem ser reduzidas a metade. Estudos deixam claro que o consumo diário de 3 ou mais doses praticamente dobra o risco de hipertensão. Além de aumentar a pressão, o excesso de álcool pode lesar o coração, o fígado e outros órgãos.

8. ESTRESSE. O estresse geralmente causa aumento temporário da pressão. Quando se tornam persistentes e continuados os picos hipertensivos podem lesar artérias, rins e o próprio coração.

« Procure controlar os níveis de estresse. Mudanças no estilo de vida, atividades físicas e técnicas de relaxamento são boas alternativas.


Referências Bibliográficas

- SANTOS, Eraldo. BARCIA, Aldo. Guia Sangue Bom. A Revista do ‘Hiperbético’. Rio de Janeiro: Gráfica Forup,

- VARELLA, Dráuzio. JARDIM, Carlos. Guia Prático de Saúde e Bem-Estar. Hipertensão e Diabetes. São Paulo: 1ª ed., Editora Gold Ltda, 2009.

Complicações da Hipertensão Arterial

Complicações da Hipertensão Arterial

Imagine que, por um defeito qualquer, a água de sua casa seja bombeada pelo encanamento sob alta pressão. De início, talvez você fique satisfeito (a) com o impacto da ducha ou com a força do esguicho no jardim. Mas, com o tempo, as torneiras precisarão de consertos, o filtro da cozinha ficará avariado, os canos apresentarão vazamentos e a mangueira do jardim estará em frangalhos. Gasta por tanto esforço, finalmente a bomba hidráulica começará a falhar, o fluxo diminuirá e o sistema entrará em colapso.

Essa situação não difere muito da que ocorre com o organismo. A hipertensão dilata o coração e danifica o sistema arterial. Mantida por anos e anos, causa problemas a diversas estruturas do organismo:

1. Coração

O coração é um órgão constituído por fibras musculares, encarregadas de bombear o sangue oxigenado e fazê-lo percorrer as artérias e retornar pelas veias. Quando a resistência ao fluxo da corrente sanguínea aumenta, a musculatura cardíaca é obrigada a trabalhar com mais força.

Esse excesso de trabalho muscular causa hipertrofia progressiva das paredes cardíacas, especialmente as do ventrículo esquerdo, encarregadas de impulsionar o sangue oxigenado através da aorta.

A musculatura hipertrofiada reduz o espaço disponível para as cvidades cardíacas, que se tornam menores e com dificuldades progressivas para expulsar o sangue de seu interior. Nas fases finais, a hipertrofia pode ser tão exagerada que o órgão é chamado de “coração de boi”.

Como conseqüência do funcionamento precário do coração. Há retenção de líquido nos pulmões e nos Membros inferiores, surgem falta de ar na realização de esforços, congestão e aumento das dimensões do fígado, além de inchaço nas pernas. A esse quadro damos o nome de insuficiência cardíaca.

Além de insuficiência para enfrentar adequadamente as solicitações dos esforços físicos, o aumento do coração pode acarretar alterações no ritmo dos batimentos: são as palpitações ou arritmias, que provocam falta de ar e sensação de desconforto respiratório. As arritmias cardíacas provocadas por esse mecanismo são uma das causas mais freqüentes de morte súbita.

2. Artérias

Nossas artérias são estruturas elásticas, delicadas, dotadas de uma camada muscular que se contrai (vasoconstrição) ou relaxa (vasodilatação) de acordo com as necessidades do organismo - justamente para manter constante o fluxo de sangue que chega a todos os órgãos e evitar que sejam danificados.

Quando o aumento da pressão é mantido por muitos anos, as camadas musculares que contraem ou dilatam as pequenas e as grandes artérias perdem gradativamente a elasticidade e se tornam endurecidas: é a arteriosclerose (do grego: sklérosis, endurecimento).

A pressão elevada também pode modificar as características da camada fina e delicadíssima que reveste internamente as artérias: o endotélio. Os danos ás paredes internas atraem as plaquetas do sangue para o local, com a finalidade de formar microcoágulos para repará-los.

Essas irregularidades microscópicas surgidas no endotélio facilitam o depósito de gordura e a instalação de um processo inflamatório, que levará á formação de placas de gordura e ao acúmulo de células. Mais tarde, as placas invadirão as paredes arteriais mais internas e constituirão uma barreira a passagem do sangue: é a aterosclerose.


A arteriosclerose e a aterosclerose podem ocorrer em qualquer artéria, mas a freqüência é maior (e causam complicações mais sérias) nas que irrigam coração, cérebro, rins e olhos.


Os depósitos de gordura e a perda da elasticidade afetam com mais freqüência a parte da aorta que atravessa o abdome (aorta abdominal) e as artérias das pernas. Na aorta, podem surgir dilatações chamadas aneurismas e, nas pernas, dificuldades de circulação que provoca dores ao andar.

3. Cérebro

O endurecimento das paredes arteriais e a deposição de placas de gordura em suas camadas internas podem provocar danos á circulação cerebral.

Quando ocorre obstrução ou rompimento de uma artéria do cérebro, o quadro recebe o nome de acidente vascular (AVC) ou derrame cerebral. O AVC pode ser isquêmico ou hemorrágico.


AVC isquêmico

É o mais comum e corresponde a 70 a 80% dos acidentes vasculares cerebrais. O incesante fluxo sanguíneo pelas câmaras cardíacas e através de artérias que possuem placas depositadas em suas paredes pode deslocar pequenos coágulos, capazes de navegar até obstruir artérias cerebrais de menor calibre, privando de oxigênio o tecido nervoso delas dependente.

„« Ás vezes, o suprimento sanguíneo é parcialmente interrompido por períodos curtos (24 horas ou menos). Nesse caso, o AVC é chamado de ataque isquêmico transitório (ameaça de derrame) para diferenciá-lo dos que se instalam por períodos mais prolongados.

„« Dos derrames cerebrais isquêmicos, 80% acontecem em pessoas hipertensas.


AVC Hemorrágico

Ocorre quando um vaso cerebral se rompe, provocando hemorragia que danifica o tecido nervoso. Acidentes hemorrágicos pode ser conseqüência da ruptura de aneurismas-dilatações das paredes artérias - ou de pequenas fissuras no interior das artérias.

Os sintomas dos derrames dependem da extensão e da importância da área cerebral atingida e das funções coordenadas por ela. Os mais freqüentes são: perda de movimento de um lado do corpo, dificuldade para falar, desvio dos lábios para um dos lados, desorientação espacial, tonturas e perda de consciência.

4. Rins

A cada minuto, cerca de 20% do sangue colocado em circulação pelas batidas cardíacas chega aos rins para ser filtrado. Os rins são formados por um conjunto de estruturas microscopias (chamada néfrons), encarregados de filtrar o sangue para retirar da circulação os produtos desprezados pelas células e estabelecer o equilíbrio entre a quantidade de água, ácidos e sais minerais que devem permanecer no organismo.

„« O aumento da pressão e a existência de placas nas artérias que levam sangue aos rins para ser filtrado reduzem o fluxo sanguíneo que circula pelos néfrons,
diminuindo sua capacidade de filtração e permitindo o acúmulo de substâncias tóxicas no organismo.

„« Isso acarretar a diminuição do tamanho dos rins, que perdem progressivamente a capacidade de eliminar substâncias tóxicas – quadro conhecido como insuficiência renal.

Da mesma forma, a incompetência funcional dos rins causada pela pressão alta dificulta a excreção de água e sódio nas quantidades desejáveis. A retenção aumenta o volume de líquido circulante, colaborando para elevar ainda mais a pressão arterial. Com isso, o funcionamento dos rins se torna cada vez mais precário, até comprometer irremediavelmente o processo de filtração.

Boa parte das pessoas submetidas a diálises e transplantes renais chegou a essas condições por causa de hipertensão não tratada.

5. Olhos

A retina, camada que reveste internamente a cavidade ocular, é rica em terminações nervosas essências para a captação das imagens projetadas sobre ela. É também altamente vascularizada. Iluminando-a através de pupila, é possível visualizar no fundo do olho uma rede incrível de pequenas artérias e veias tortuosas.

Nos estágios iniciais da hipertensão, essas pequenas artérias se tornam estreitas e endurecidas. Nas fases mais adiantadas, elas podem ser obstruídas ou mesmo rompidas, provocando hemorragias.

O sangramento destrói as células fotossensíveis da retina a agridem o nervo ótico, estrutura que conduz os estímulos luminosos da retina para o cérebro, causando perda progressiva da visão.



Referência Bibliográfica

- VARELLA, Dráuzio. JARDIM, Carlos. Guia Prático de Saúde e Bem-Estar. Hipertensão e Diabetes. São Paulo: 1ª ed., Editora Gold Ltda, 2009.

Sala de Musculação

Sala de Musculação: ambiente agradável e treinamento saudável

Na maioria das vezes o aluno que busca um personal em sua maior parte busca uma aceitação social. Ou seja na academia o aluno quer com seu treinamento, fazer mais amigos, ter o melhor professor, entre outros. O professor sem duvida deve busca a integração do aluno com o ambiente que faz com que ele valorize o serviço prestado.

Quando o professor entende o aluno e desenvolve um planejamento adequado para atingir a eficiência de um bom treinamento, o aluno tem que entender as necessidades de seu treinamento mas sem duvida a maior preocupação do aluno é ser aceito socialmente. O professor ou treinador deve sempre se lembrar disso para desenvolver um bom trabalho.

Faça o cliente acostumar com o ambiente de trabalho

Entende que muitas clientes se sentirão tão desambientadas com o local, quanto se estivessem numa escola só para homens. Imagine uma mulher sedentária, de meia-idade, cujos olhos ficaram tão grandes quanto um pires ao observar um jovem tatuado se esforçando violentamente e lutando com um peso de 50 kg para terminar a última repetição, comum grito triunfante, deixando os halteres caírem no chão. Tentando esconder o sentimento de estar em uma situação assustadora, a cliente se encolherá. Se você se pusesse no lugar dela, você vai entender a necessidade da ambientação do aluno.

Tenha empatia por sua aluna e tente fazer com que ela se sinta em casa, estando na academia. Apresente-a aos alunos da mesma categoria que você conhece e explique que esses sujeitos, assustadores na aparência e no ruído, são realmente inofensivos.

Há um ditado que diz: "Trate as pessoas como você gostaria de ser tratado". Neste caso o aluno não quer ser tratado como o professor, pois este oferece como produto seu serviço, e o aluno quer ser tratado não como um produto e sim como ser humano, respeitado, admirado e aceito socialmente no grupo.

Atenção em seu próprio negócio. Em direito, há um termo chamado de invasão de privacidade, definido como alguém que se intromete em uma situação sem ser convidado. Basta dizer que quase ninguém aprecia conselho não solicitado, não importa quão bom seja. Aja “naturalmente”: caminhe mordendo seus lábios, mas não diga nada. Ou seja não interfira no treino de outros alunos muito pelo contrario procure sempre falar de assuntos que rodeiam na mídia fora do treinamento com os alunos e assim valorizará seu serviço pois ele quer um amigo não uma pessoa para mandar nele.

Conclusão

O aluno quer ser aceito bem tratado e deve ser tratado com agrados para seu ego, pois como relatamos o importante é ser aceito socialmente. Porém cuidado não seja artificial pois tornando-se falso ninguém vai querer você como professor, mesmo sabendo tudo sobre condicionamento físico.

Por falar nisso também importante o professor expor sutilmente o seu valor profissional relatado a baixo, porém sem falar muito sobre eles diretamente e sim com exemplos de outros alunos bem sucedidos em seu treinamento.

O que é ter um eficiente treinamento de condicionamento físico?

- Fortalecer todos os principais grupos musculares.
- Aumentar e manter a flexibilidade.
- Evitar lesões.
- Manter-se persistente.
- Desenvolver uma forte sensação de auto-eficácia.
- Desenvolver a consciência corporal.
- Alcançar e manter a postura funcional.
- Modificar o estilo de vida do cliente com a inclusão sadia e atividades físicas diárias.
- Melhorar ou manter a saúde.

Tenha em mente seu conhecimento profissional sempre, mas lembre-se o sucesso do professor está na empatia com o aluno e o domínio do ambiente de trabalho. Seja a pessoa mais sociável na sala de musculação, faça com que seu aluno seja muito bem tratado neste ambiente e boa sorte.

Aquecimento


Aquecimento

O aquecimento é um tema muito discutido e por que não polêmico.

Em qualquer atividade física, feita para qualidade de vida, desempenho esportivo ou tarefa física o aquecimento é a preparação do corpo. Ativar a circulação, sistemas metabólicos e preparar a articulação para atividade física, seja ela para o lazer ou para uma atividade esportiva (competição) é essencial para o melhor desempenho e o caminho para atingir o resultado desejado.

O aquecimento geral trabalha o corpo como um todo, envolvendo grandes grupos musculares. O seu objetivo é aquecer o corpo para qualquer atividade: por exemplo, uma caminha ou corrida na esteira.

Já no aquecimento específico utiliza-se de movimentos próprios para uma determinada atividade física, e nele deve-se trabalhar exatamente os músculos que serão usados durante o treino. Exemplo: num treino de musculação e num exercício para perna (alongamento de membro inferior ou um agachamento sem carga ou carga bem leve - 60 % da força).

O aquecimento é uma transformação natural do corpo do repouso para uma atividade principal. Com relação ao desempenho esportivo é entendido que o aquecimento pode prevenir possíveis lesões, mas, além disso, ele traz inúmeras vantagens:

1. Retardar o cansaço no exercício aeróbico por ativar o sistema metabólico.

2. Ativar as reservas energéticas para o estimulo físico a ser exigido pela atividade.

3. Preparar as funções orgânicas para as necessidades que a atividade vai exigir fisicamente.

4. Prepara os estímulos neuromusculares para atividade a ser executada.


O aquecimento tem como objetivos principais:

- O aumento da secreção de catecolaminas – adrenalina e noradrenalina, que são hormônios produzidos pela medula renal.

- Aumento da freqüência cardíaca.

- Aumento da pressão arterial.

- Conseqüentemente, aumento do fluxo sangüíneo.

Preparação músculo - articular visando:

- Elevação da capacidade das articulações suportarem cargas.

- Maior e melhor abastecimento de oxigênio e substratos.

- Otimização dos processos neuromusculares.

Preparação psicológica objetivando:

- Melhora da disposição psíquica à performance, aumento do estado de vigília, proporcionando maior assimilação de processos cognitivos (citado por Costa, 1996).

- Os estados de superexcitação e inibição são positivamente influenciados por um aquecimento correto e intensivo (Weineck, 1991).

Cientificamente não existe um melhor tipo de aquecimento antecedendo a atividade física. Com isso fica a critério dos profissionais envolvidos na atividade a escolha do aquecimento para uma maior eficiência no rendimento da atividade. Mas seja como for, o corpo aquecido estará sempre mais preparado a executar movimentos e com isso, é fundamental conscientizar o aluno da importância da prática do aquecimento prévio, principalmente como mecanismo preventivo de lesões músculo-articulares.


segunda-feira, 16 de agosto de 2010


Saiba diferenciar fadiga de contusão

Fonte: O2 por Minuto


Pequenos incômodos na hora da corrida são normais. Quando essas dores persistem, porém, pode ser indício de que algo não vai bem. Veja as dicas de especialistas e saiba diferenciar quando o incômodo é apenas fadiga e quando significa uma contusão

Depois de uma prova ou um treino forte é comum o atleta sentir dores musculares em algumas regiões do corpo. Porém, como diferenciar se esses incômodos são originários de uma simples fadiga ou de uma lesão? Dúvida frequente entre os corredores, é possível confundi-los, já que são reações do corpo logo após o exercício físico e são bem parecidos em primeira estância.

O cansaço após a corrida acontece devido ao grande esforço no exercício, que deixa o atleta incapacitado de correr durante algum tempo, impossibilitando movimentos de impacto. A dor deixada por ela, entretanto, é diferente da decorrente de uma lesão, como explica o fisiologista esportivo Raúl Santos de Oliveira.

“A lesão é subsequente de um progresso de fragilização da musculatura e de rompimentos de tendões, ligamentos, etc. Contudo, ela se consiste na predominância de dor, onde é bem notável a sua presença, não possibilitando qualquer tipo de movimento”, afirma.

Porém, mesmo que tenha uma diferença significativa entre ambos, não é possível um diagnóstico rápido para a situação, tendo que esperar horas para saber exatamente o que pode ter acontecido com o corpo.

O incômodo depois do exercício podem significar três diferentes aspectos: fadiga, micro-lesão e lesão. O primeiro ocorre por causa do excesso do exercício físico, ou até por não dormir bem ou estar com o estresse muito elevado. Esse sintoma só dura três horas, sendo que depois de passado o tempo, o cansaço é descartado.

A micro-lesão ocorre por forçar os limites na corrida, deixando o músculo mais sensível, frágil e também dolorido, tornando seus sintomas aparentes depois de cinco horas da corrida. Entretanto, Oliveira recomenda: “passar dos limites (de vez em quando) é a única forma de o atleta crescer e sentir-se bem na corrida, mesmo que tenha um pouco de dor”.

Já a lesão é digna de um tratamento mais efetivo, sendo tratada através de cirurgia, fisioterapia e antibiótico, em alguns casos. É possível o atleta ficar parado, sem correr, de sete meses a um ano.

Recomendações

É altamente recomendável que o atleta tenha orientações médicas ou de profissionais responsáveis ligados à área de educação física, e, caso sinta algum incômodo, procurar um médico rapidamente.

“Quando sentir qualquer tipo dor, pare imediatamente e tente se recompor, pois é melhor prevenir do que remediar”, alerta Levi Torres, diretor técnico do Treinamento Esportivo Sandro Performance, que ainda completa. “É importante que o atleta não corra sem fazer aquecimento, já que é preciso que tenham um corpo em perfeito estado para a prática da corrida”.

Além disso, outros fatores podem servir como prevenção, como o uso de equipamentos adequados, aquecer e alongar perfeitamente e com cuidado redobrado, hidratar-se bem e respeitar os seus limites individuais, como distância e tempo.




domingo, 15 de agosto de 2010



PERFIL PROFISSIONAL


Entenda as funções, competências e características atribuídas ao profissional de Educação Física.
O que faz

Saltar, correr, andar, nadar. Tudo isso pela boa qualidade de vida. Mas para a prática esportiva realmente saudável é preciso a orientação adequada, que cabe ao profissional de Educação Física prover. Em todos os setores é o profissional de Educação Física quem define o tipo de atividade física mais indicada para cada pessoa, orientando-a quanto à postura, intensidade e freqüência de cada exercício. A formação dos profissionais é feita em curso de graduação, seja a licenciatura ou bacharelado, que visam atender às diferentes manifestações da cultura do movimento presentes na sociedade.

O estudante é formado para intervir, profissional e academicamente, no contexto específico a partir de conhecimento de natureza técnica, científica e cultural. É preciso considerar também as características regionais e os diferentes interesses identificados com o campo de atuação profissional. Conforme a mudança curricular, o aluno deverá optar pelo trabalho educacional na escola ou nos diferentes outros espaços de atuação. Isto permite uma formação específica em diferentes áreas de atuação: para o Lazer, Esportes, Atividades Físicas e Saúde, além da licenciatura (escola).Com isso, os alunos adquirem conhecimentos gerais dos diferentes campos de atuação e depois escolhem sua área de atuação.

As disciplinas que fazem parte do currículo do Bacharel em Educação Física estão agrupadas em seis grandes áreas do conhecimento, que compreendem: conhecimento do homem e da sociedade, científico e tecnológico, do corpo humano e desenvolvimento, didático- pedagógico, técnico-funcional aplicado e sobre a cultura do movimento.

O profissional de educação física desempenha suas atividades relacionadas com a aquisição e controle do movimento. Atua sob diversas formas na expressão corporal, sistematizadas no campo educacional, do rendimento esportivo, do lazer, na reeducação motora, da reabilitação, da gestão de empreendimentos relacionados com as atividades físicas, com o esportivo e o lazer, sendo desenvolvidas através de atividades de ginásticas, esportes, lutas, danças, jogos, recreação e do ensino personalizado, entre outros.

O graduado em Educação Física está habilitado para intervir na sociedade como professor/pesquisador nos diversos níveis de ensino, desempenhar funções burocráticas (verificação de súmulas, criar tabelas de campeonato, etc.), podendo ainda prestar orientação técnica, assessoria e consultoria a órgãos e instituições públicas e privadas na educação e em equipes multidisciplinares na área da saúde e no ensino personalizado.

Competências

Considerando as atuais exigências de nossa sociedade, e as tendências do mercado, acredita-se que todas as transformações científicas e tecnológicas, que se podem imaginar para o futuro, serão acompanhadas de mudanças de padrões culturais e éticos. Desta maneira, a formação do Profissional de Educação Física e Esporte não pode ser obtida numa dimensão puramente prático-teórica ou intelectual, no que, aliás, concordam diferentes especialistas envolvidos com o processo de formação.

Melchertes Hurtado (1983), ao enunciar diferentes quesitos que devem compor o perfil do profissional de Educação Física, cita que este deve englobar requisitos básicos de sua formação profissional, os elementos constitutivos de sua personalidade, e a influência que exerce, ou que vem a exercer, sobre todos com quem venha a atuar. Portanto, um profissional de Educação Física e Esporte, atuando enquanto gestor esportivo, deve apresentar habilidades, atitudes, competências e preparos profissionais, assim traduzidos:

• Evidenciar destacada capacidade analítica e sintética, com ampla visão da realidade, e atitude crítica diante da mesma

• Ter domínio dos conceitos fundamentais e dos métodos e técnicas que lhes permitam o exercício de sua profissão de forma eficaz

• Ser um profissional com domínio de instrumental, métodos e técnicas que permitam, além do desenvolvimento de sua profissão, responder às situações concretas e gerais, com condições de liderança e comportamento ético, que se ajuste à dinâmica do processo de uma sociedade em constantes transformações

• Exercer a função de liderança de caráter democrático, inovador, criador, empreendedor, e demonstrar comportamento ético, ajustado à dinâmica do processo de uma sociedade em constante mutação

• Desenvolver atitude de pesquisa no seu campo profissional, a fim de melhor entender a realidade, e nela agir com eficácia, o que facilitará seu processo de readaptação profissional ao mundo em transformação, não se cristalizando em padrões estereotipados de comportamento.

Características

• Visão crítica sobre a ciência, não se prendendo a dogmatismos e modismos, dispondo assim de uma postura tolerante para o pensamento divergente

• Forte identificação para com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que buscam nas diferentes formas de exercícios físicos, um aliado à sua saúde

• Afinidade com todas as manifestações do movimento humano, como as atividades corporais, as atividades de lazer ou de competição nas mais diversas modalidades esportivas.

COMO COMEÇOU A ED. FÍSICA




A História da Educação Física












Tudo começou quando o homem primitivo sentiu a necessidade de lutar, fugir ou caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da ciência executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé: corre, salta, arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.
A Educação Física no Mundo
China
Como Educação Física as origens mais remotas da história falam de 3000 A. C. lá na China. Um certo imperador guerreiro, Hoang Ti, pensando no progresso do seu povo pregava os exercícios físicos com finalidades higiênicas e terapêuticas além do caráter guerreiro.

Índia
No começo do primeiro milênio, os exercícios físicos eram tidos como uma doutrina por causa das "leis de Manu", uma espécie de código civil, político, social e religioso. Eram indispensáveis às necessidades militares além do caráter fisiológico. Buda, atribuía aos exercícios o caminho da energia física, pureza dos sentimentos, bondade e conhecimento das ciências para a suprema felicidade do Nirvana, (no budismo, estado de ausência total de sofrimento).

O Yoga, tem suas origens na mesma época retratando os exercícios ginásticos no livro "Yajur Veda" que além de um aprofundamento da Medicina, ensinava manobras massoterápicas e técnicas de respirar.

Japão
A história do desenvolvimento das civilizações sempre esbarra na importância dada à Educação Física, quase sempre ligados aos fundamentos médicos-higiênicos, fisiológicos, morais, religiosos e guerreiros. A civilização japonesa também tem sua história ligada ao mar devido à posição geográfica além das práticas guerreiras feudais: os samurais.

Egito
Dentre os costumes egípcios estavam os exercícios Gímmicos revelados nas pinturas das paredes das tumbas.

A ginástica egípcia já valorizava o que se conhece hoje como qualidades físicas tais como: equilíbrio, força, flexibilidade e resistência. Já usavam, embora rudimentares, materiais de apoio tais como tronco de árvores, pesos e lanças.

Grécia
Sem dúvida nenhuma a civilização que marcou e desenvolveu a Educação Física foi a grega através da sua cultura. Nomes como Sócrates, Platão, Aristóteles, e Hipócrates contribuíram e muito para a Educação Física e a Pedagogia atribuindo conceitos até hoje aceitos na ligação corpo e alma através das atividades corporais e da música. "Na música a simplicidade torna a alma sábia na ginástica dá saúde ao corpo" Sócrates. É de Platão o conceito de equilíbrio entre corpo e espírito ou mente.

Os sistemas metodizados e em grupo, assim como os termos halteres, atleta, ginástica, pentatlo entre outros, são uma herança grega. As atividades sociais e físicas eram uma prática até a velhice lotando os estádios destinados a isso.

Roma
A derrota militar da Grécia para Roma, não impediu a invasão cultural grega nos romanos que combatiam a nudez da ginástica. Sendo assim, a atividade física era destinada às práticas militares. A célebre frase "Mens Sana in Corpore Sano" de Juvenal vem desse período romano.

Abraços
Fernando Pontes

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Você pensa que energético é água? Mitos e verdades da bebida











Para enfrentar a agitação da balada ou para espantar o cansaço de uma noite mal dormida. Estes são apenas dois dos motivos para o consumo de energéticos, os hoje chamados de "refrigerantes para adultos". Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas não Alcoólicas, entre julho e dezembro de 2008, o consumo destes produtos no Brasil foi de 11,7 milhões de litros. No mesmo período de 2009, esse número já era de 17,3 milhões, um salto de 48,5%. Geralmente associada à festas, noitadas e a mistura com bebidas alcoólicas, a bebida produzida à base de substâncias estimulantes, que dão mais pique ao organismo durante um determinado período, também vem sendo relacionada a hábitos de vida saudáveis, como a prática de esportes.No Brasil, uma das cinco marcas que disputam o mercado nacional, a TNT, é patrocinadora de 16 atletas olímpicos brasileiros. Seu representante mais notório é o nadador César Cielo, campeão olímpico e recordista mundial dos 50 metros livres.
Mas será que os energéticos são benéficos para a sua saúde? Ou, pelo contrário, podem trazer consequências ao organismo? E será que viciam? Numa competição, pode dar dopping? A lista de dúvidas que rondam os tais "refrigerantes" é grande. Para responder estas e outras perguntas sobre a bebida, o MinhaVida conversou com um time de especialistas no assunto. A seguir, o fisiologista especializado em medicina esportiva, Jorge Zogaib, o personal trainer Edson Ramalho, as nutricionistas Roberta Stella e Patrícia Ramos e o clínico geral Flavio Tocci falam sobre os pontos positivos e negativos dos energéticos.

O que é um energético?
Energéticos são bebidas à base de cafeína e outras substâncias estimulantes, como a taurina e a glucoronolactona, que potencializam a resposta do cérebro aos estímulos, deixando o corpo mais ativo ou acelerado. Sua fórmula faz com que a pessoa se sinta revigorada durante algumas horas o que causa uma disposição aparente. Mas a ação dos energéticos também tem efeito rebote para o organismo."É um meio falso de restabelecer o pique. Passado o efeito, você fica ainda mais cansado e sente os efeitos do estresse muscular", explica o fisiologista Paulo Zogaib. Quando consumidas em excesso, as substâncias estimulantes causam ansiedade, agitação, cefaleia e, em alguns casos, apresentam grau de toxidade questionável, como a taurina e a glucoronolactona. "São substâncias que alteram o funcionamento de nosso organismo de forma brusca, por isso devem ser ingeridas com moderação e certa cautela", diz Zogaib.
Um energético hidrata o corpo?
Não, pelo contrário, é uma bebida diurética, que faz o organismo eliminar líquido. Segundo a nutricionista Roberta Stella, a principal característica dos energéticos é aumentar a resistência física devido à presença, principalmente, da cafeína. "Eles não foram desenvolvidos visando à hidratação e, por isso, não devem ser consumidos com esta finalidade, sendo necessária a ingestão de água para obter uma boa hidratação", explica.
Por que a combinação com álcool é perigosa?
Quando são consumidos em combinação com álcool, os energéticos provocam aumento da adrenalina, palpitações, suor e dependendo da quantidade ingerida, podem levar à desidratação já que os dois são diuréticos. Segundo Paulo Zogaib, a combinação do energético com o álcool é perigosa, porque leva a excessos de ingestão de ambas as substâncias. "O álcool é um depressor do sistema nervoso central (ele retarda as respostas do cérebro aos estímulos), enquanto o energético é um estimulante, por isso, quando ingerimos álcool é preciso aumentar a dose de energéticos para se alcançar o efeito de euforia. A pessoa que bebe a mistura fica mais acelerada pela ação do estimulante e mais corajosa pela ação do álcool, o que pode ser perigoso", afirma o fisiologista Paulo Zogaib.
O energético tem a mesma função dos isotônicos?
Não. Para a nutricionista Patrícia Ramos, esta é uma substituição perigosa que pode levar a problemas mais sérios como a desidratação. De acordo com uma pesquisa realizada pela Unifesp, em dezembro de 2009, 20% das pessoas que bebem energéticos os consomem nas academias como se fossem isotônicos. Os energéticos foram criados para amenizar a sensação de exaustão e cansaço, enquanto os isotônicos têm o objetivo de repor a água e os sais minerais que perdemos após uma atividade. "Os energéticos aceleram nosso cérebro e nossas funções, camuflando a sensação de cansaço. Já os isotônicos repõem nutrientes importantes. Trocar um pelo outro pode comprometer a saúde e o desempenho de quem não está atento a estas diferenças", explica Patrícia.
Faz mal tomar o energético em jejum?
O risco de tomar um estimulante em jejum está ligado a absorção de suas substâncias pelo organismo. "Um energético ingerido em jejum pode comprometer as funções do estômago e de todo o aparelho digestivo, além de potencializar os efeitos da bebida na medida em que sua absorção se torna mais rápida e os efeitos mais intensos", explica o fisiologista.
Tomar só energético, sem combinar com álcool, pode prejudicar a saúde?
O clínico geral explica que os energéticos, quando consumidos sozinhos, também fazem mal e que, apesar de serem muito mais perigosos quando combinados com bebidas e outras substâncias, acabam comprometendo a saúde, mesmo quando consumidos isoladamente, em função da alta dose de cafeína e de outros estimulantes.
Eles prejudicam o sono?
Sim. Em um primeiro momento você perde o sono e fica acelerado, porém, segundo Paulo Zogaib, acabado o efeito, o organismo precisa compensar as horas de sono perdidas e daí a pessoa tende a dormir mais. "Você fica agitado por umas horas e não dorme, depois, dorme demais para compensar o tempo perdido", explica.
Há interações perigosas com medicamentos?
Sim. O resultado da combinação de energético com medicamentos pode ser bastante prejudicial ao organismo. Se a pessoa já tem algum problema de saúde, tende a piorar. O uso isolado de estimulantes já altera as funções do organismo. "Se o remédio também for estimulante, por exemplo, poderá haver uma inibição de seu efeito", diz Zogaib.
Vicia o organismo a ponto de perder o efeito?
Sim. Assim como os demais estimulantes químicos (cafeína ou drogas, como a cocaína, dentre outros), eles deixam de fazer efeito se tiverem o uso for contínuo e a pessoa passa a ingerir quantidades cada vez maiores para obter o mesmo resultado. "Isso varia muito de pessoa a pessoa, mas em geral, o corpo acostuma e pede cada vez mais. Vira um círculo vicioso grave", explica Paulo.

Criança pode tomar? Por que é chamado de refrigerante para adultos?
Segundo o clínico geral Flávio Tocci, os energéticos são assim conhecidos porque apesar de não serem alcoólicos, apresentam uma dose alta de cafeína e de substâncias com nível toxicológico questionável, e o organismo de uma criança não está preparado para receber tamanhas doses. "Se um adulto já fica acelerado, imagine uma criança. Ela pode apresentar tremedeira, ficar nervosa e muito acelerada. Não é apropriado", explica.
Tem limite de consumo? Pode consumir todo dia?
Não deve ser consumido todos os dias, principalmente substituindo sucos, água ou refrigerantes tradicionais nas refeições. O clínico geral Flávio Tocci explica que não há nenhuma indicação positiva comprovada em relação aos energéticos e que ingeri-los uma ou duas vezes na semana não faz mal, mas que consumir este tipo de bebida todos os dias pode trazer complicações, assim como ocorre com a ingestão excessiva de qualquer outro estimulante. Flávio explica que a quantidade exata permitida depende do organismo e da receptividade de cada pessoa, mas que, em geral, deve-se manter cautela com o consumo destas bebidas. "Tudo o que altera o funcionamento do nosso organismo deve ser consumido com moderação", continua.




Atleta pode consumir? Dá dopping? O treino rende mais após tomar um energético?
De acordo com o personal trainer, Edson Ramalho, o rendimento físico de qualquer pessoa aumenta depois da ingestão deste tipo de bebida: "A pessoa rende mais por que os energéticos aumentam a frequência cardíaca e a temperatura do corpo, melhorando a resistência e a performance do atleta", explica o personal. Porém, Edson explica que apesar de serem liberadas pelo Comitê Olímpico, as substâncias que compõem os energéticos, quando ingeridas em excesso, podem caracterizar dopping."Eles são vistos como bebidas naturais, mas a quantidade ingerida poderia caracterizar dopping se os seus membros entendessem que o atleta fez uso destas substâncias intencionalmente para render mais na competição", explica Edson.
Dá para tomar pensando em rebater os sintomas da gripe, como o cansaço?
Para o clínico geral Flávio Tocci, os energéticos podem comprometer a recuperação de um paciente com gripe ou com algum outro problema, se consumidos em excesso: "O problema é combinar energético e remédios e acelerar um organismo que já está mais debilitado. Não faz mal se for consumido uma vez ou outra, mas quando o paciente apresenta qualquer problema de saúde, deve tomar cuidado para não agravar ainda mais seu estado", explica.
O energético engorda?
A nutricionista Roberta Stella explica que os energéticos contêm valor calórico semelhante a quantidade de um copo de refrigerante ou suco de laranja e, por isso, quem deseja emagrecer deve consumir com moderação.